sexta-feira, 17 de março de 2017

Qual termo apropriado para se referir a crianças e adolescentes?

Desde quando comecei a escrever, sempre houve algumas dúvidas em relação a forma correta do uso de determinadas palavras para descrever algo ou alguma situação. Ao escrever, em especial sobre crianças em alguns tipos de risco social, essas dúvidas ficavam maiores ainda. Então, afinal, qual o termo ou termos corretos a serem usadas nessas ocasiões? 
No site da ANDI encontrei a resposta, assim como achei mais um monte de outras terminologias que poderiam vir causar auto questionamentos qualquer dia desses. Na página há diversas orientações e sugestões para profissionais da comunicação e de outras áreas também, mas o foco é em jornalistas.
A produção de textos de cunho informativo, em especial realizados por comunicólogos, deve sempre ser responsável, inclusive na utilização correta de termos e palavras, de forma a ter a menor quantidade de equívocos, causarem mal estar, gerar dúvidas e/ou contribuir ainda mais para estigmatizar pessoas ou grupos sociais.
Fiquemos mais atentos, em especial aos que estão habituados a rotina intensa de produção textual, para não realizar desserviços à sociedade, o contrário da prática jornalística.  







http://www.andi.org.br/help-desk/quais-sao-os-termos-mais-apropriados-para-se-referir-criancas-e-adolescentes-quando-se-tem

quarta-feira, 1 de março de 2017

Nada Importa

Uma história curta, mas de grande valor por nos colocar no interior de Paula. Mulher negra, forte, determinada. Inicialmente sua vida é marcada pelos preconceitos velados. Depois, por uma batalha á algo tão cruel quanto o racismo, porém não por uma luta travada contra os outros que são os doentes, pra mim preconceito também é doença. Paula precisa tratar algo que a deixa doente de dentro pra fora: a depressão.
Uma obra que fala de alguns de nossos problemas atuais, sem embasamento "médico-científico-teórico-social-filosófico", como a própria HQ se coloca, mas funciona como um alerta para ficarmos atentos a nossas angústias e comportamentos, e também ao de outras pessoas, principalmente as que são próximas da gente.
Com a bela e divertida arte de Hugo Nanini, e o roteiro preciso e sensível de Paco Steinberg, eles trazem o melhor do entretenimento. Porque além de entreter,  trazem consigo algo  valoroso, que é a concientização das formas de racismo, muitas vezes não vemos como estamos sendo desrespeitosos com o outro, e como isso afeta o ser humano que passa por isso. E, também, por mostrar os sintomas de uma doença que ninguém está totalmente  imune.

Diversão e conscientização são coisas que deveriam ser vistas andando de mãos dadas com mais frequência. Bem mais frequência!!!